Enquanto aprendia as primeiras letras na escola da Sé (pois como deverão saber em outros tempos, nem todos tinham acesso ao ensino e este era ministrado pelo clero nas escolas anexas aos espaços sagrados). Esta será mais uma prova que vem reforçar as origens "afidalgadas" do nosso Santo. Ora como dizia enquanto o nosso Santo aprendia as primeiras letras, era igualmente menino no coro da Sé. Ora certo dia sentindo-se este bastante desconfortado e ansioso, começa a correr desalmadamente pela nave da igreja em direção a uma das torres sineiras ainda hoje existentes, sente uma vontade enorme de se lançar no abismo. Num momento de lucidez pára e começa a pedir em fervor a Deus com todas as suas forças que lhe elimine esta vontade tão contra natura. De imediato com o seu dedo indicador "corta" na pedra fria uma forma cruciforme, e de repente aquela pesada sensação desaparece da mesma forma como apareceu. Era o Demónio a tentar este nosso santo rapaz. E ainda hoje quem se deslocar á nossa Sé Patriarcal na Torre do lado direito nas escadas que dão acesso á Sala do Tesouro poderá constatar a tal cruz, gravada na parede num pequeno nicho entretanto transformada em pequena memória. Recordando aos que por ali passam o episódio sucedido, bem como uma pequena pintura na parede lateral do séc XVIII aludindo á cena. Fica aqui a história que vos havia prometido contar no meu anterior artigo sobre o "Breve" de Stº António, bem como a tal marca que está gravada na pedra do escadório e na medalha cruciforme que pertence á minha coleção e que também já aqui postei, no artigo medalhas e outras....
Acima coloco igualmente uma imagem da minha coleção representanto o Santo como menino do coro...
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