Seja bem vindo se vier por bem!

----------------------------------------------------------------------------Breve do El Mano---------------------------------------------------------------- Seja bem vindo se vier por bem! Este é um pequeno Museu virtual que decidi criar no ínico de 2011, essencialmente dedicado á vida e á preservação da memória de Santo António. As peças que aqui irá visualizar são na sua grande maioria dedicadas ao seu culto e devoção. Desde há alguns anos que venho a juntar e a colecionar todo o tipo de peças e memórias sobre "Il Santo". Espero que seja do seu gosto caríssimo visitante, que aprecie tanto quanto eu esta sua visita e demore o tempo que desejar... Boa visita El Mano Del Tajo "Ars Longa, Vita Brevis!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Vida Y Milagros,,,edição de Zaragoça seculo XVII

Outra edição da obra de Frei Miguel Mestre editada em Zaragoça no seculo XVII.


 
Interessante o facto de nas primeiras paginas desta obra se citar Santo António como sendo o taumaturgo espanhol.
 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Os Bonecos de Estremoz...um Santo António de Sabina Santos!!!!


Uma nova aquisição para a coleção deste blog é este Santo António da célebre barrística de Estremoz da autoria da já falecida artesã Sabina Santos.

Mestra Sabina da Conceição Santos (Estremoz, 1921 - 19 de Abril de 2005) foi uma ceramista portuguesa.

Vida e Obra 

Nasceu no seio da família Alfacinha, de longa tradição cerâmica. Seu avô, Caetano da Conceição, fora o fundador da Olaria Alfacinha. Seu pai, Narciso da Conceição, nasceu a mexer no barro e continuou a tradição familiar depois da morte de Caetano. Assim o fizeram, também, os filhos deste — Mariano, Jerónimo, Deoclisiano, Caetano e Sabina. Joaquim Luís Santos, com quem Sabina veio a casar, também assumiria um papel importante na preservação da oficina.
Mariano, oleiro e mestre na Escola de Artes e Ofícios, com o auxílio do escultor e director desta escola, José Maria Sá Lemos, começa a modelar bonecos de barro ao modo de Estremoz no princípio da década de 1930, aproveitando já a formação que Ana das Peles tinha dado ao referido director. Este trabalho na área dos bonecos foi depois da sua morte (final dos anos 50) continuado, primeiro pela sua irmã Sabina, depois por sua esposa Liberdade e, posteriormente, por sua filha Maria Luísa da Conceição.
Sozinha, Sabina Santos fez da experiência a sua mestra e aprendeu os segredos da modelação dos bonecos, os quais tinha apenas visto fazer. Fê-lo aproveitando também toda a experiência que tinha obtido no manuseamento do barro na oficina de seu pai.
Trabalhou 29 anos numa oficina na Rua Brito Capelo, em Estremoz, local onde hoje (2006) exerce a sua actividade a barrista Maria Luísa, sua sobrinha. Por ali passaram aprendizes, e se uns se perderam, outros aproveitaram os seus ensinamentos, como sucedeu com Fátima Estróia e as irmãs Flores.

(Fonte: Wikipédia)
 
 
Sobre os bonecos de Estremoz:
 
 
"Boneco de Barro".
 
Técnica: Os métodos utilizados na barrística são, os de rolo, da bola e da lastra, esta última, na elaboração de vestuário e bases. As partes constituintes dos bonecos, que apresentam maior espessura e volume são previamente picadas por meio de uma agulha ou arame e depois corrigidos com os dedos. Este procedimento permite uma maior secagem no interior do boneco evitando assim, quebradura e fendilhagem no acto da cozedura. Um dos aspectos que mais caracteriza os bonecos de Estremoz, e diferencia este figurado do restante, é o facto destes nascerem nus e serem posteriormente vestidos. Um boneco de Estremoz é constituído por diversas partes que são unidas entre si. Assim, a primeira peça a ser realizada é a base, que é feita através de um pedaço de barro espalmado por intermédio de uma palmatória. A próxima tarefa consiste em fazer as pernas ou saias e seguidamente o tronco. Com uma bola de barro, e um molde, segue-se a face e depois o pescoço. Os rostos são, na maior parte dos casos, feitos por meio dum molde e colados à bola de barro que constitui a cabeça. Com a ajuda dum teque ou teco (palheta na gíria dos artesãos) modela-se o cabelo. Coloca-se o boneco na base, previamente feita e com furos no local onde este vai assentar, colando-o com barbutina ou lamugem na gíria bonequeira. De seguida, passa-se para a elaboração dos braços que é realizada através de um rolinho. Corta-se a extremidade que liga ao ombro e faz-se em seguida as mãos. Estas são feitas espalmando-se a extremidade do braço menos grossa, e depois, por intermédio de uma série de incisões com a ajuda dos já mencionados teques criam-se os dedos. Unem-se os braços ao tronco com lamugem. É altura então, de vestir os bonecos e colocar todos os adornos referentes ao modelo representado, como chailes, lenços, brincos, chapéus e um número infindável de enfeites saídos da imaginação do artista, empregando-lhes assim, "movimento, vida, alma" (Vermelho, Joaquim, Barros de Estremoz: Contributo Monográfico para o Estudo da Olaria e da Barrística, página 76, Limiar, 1990). Deixa-se o boneco secar e vai ao forno ou à mufla a 800 cº ou 850 cº, no entanto, é importante referir que durante a modelação do boneco convém deixar secar a peça durante as fases da união das várias partes constituintes do boneco. Os bonecos são peças muito frágeis e portanto, são necessários muitos cuidados no processo de enfornamento. Finalmente, o boneco passa pelo processo de pintura onde prevalecem o verde, o azul, o vermelho, o zarcão, o amarelo, o branco, o roxo, o laranja e o preto. As tintas utilizadas são os óxidos que são dissolvidos em água e misturados com grude previamente derretido. Contudo, foram introduzidos recentemente, por questões comerciais e técnicas, têmperas, ou seja tintas a água ou plásticas que são misturadas com colas resinosas para madeira. Estas colas proporcionam ao boneco, resistência à luz e à humidade, sem no entanto, prejudicar a cor. Sobre a pintura seca é colocado um verniz que, nos séculos passados, era fabricado pelos próprios barristas através de processos que se perderam. Foram posteriormente substituídos por vernizes industriais. 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Santo António por Maria Amélia Carvalheira...

Uma recente aquisição á coleção deste blog, esta imagem da autoria da artista Maria Amelia Carvalheira (1904-1998), que devotou grande parte da sua vida á escultura de arte sacra. A sua obra pode ser vista em varias igrejas de Lisboa, no Santuário de Fátima e até mesmo no Vaticano.





Medalha St Antoine de Padoue / Chiesa del Santo


Registo religioso seculo XVIII

Belo registo com uma representação ingénua de Santo António...

 
Com a identificação da oficina tipográfica frente á igreja dos Martires em Lisboa...
 
 

Um Santo António popular seculo XIX


Septuanário da Virgem Nª Senhora das Dores para se fazer...

Um curioso septuanário dedicado á virgem das dores para ser feito na Real Casa de Santo António e impresso na tipografia Bulhões no ano de 1825.
Recordo que existe efetivamente um altar lateral na igreja de Santo António á Sé em Lisboa com uma imagem de roca da Virgem das Dores á qual seria prestado este culto.

Um Santo António pobre por mestre Jose Franco

Um belíssimo exemplar da arte popular de mestre José Franco este Santo Antonio pobre com capa remendada e esburacada e seu alforge para o pão que pede para a ajuda daqueles que nada têm de seu!!!!

Pequeno registo religioso sec XIX


Medalha devocional Sto Antonio e Rainha Santa Isabel seculo XVII

Medalha devocional seculo XVII no verso representação de Santo António e menino Jesus de pé abençoando e reverso representação da Rainha Santa Isabel
Mede aprox. 20mm

E mais Bordallo...

Duas gravuras de crítica politica em que o nosso genial Bordallo Pinheiro se serve das tradições populares a Santo António (como os arraias populares e o armar o trono ao Santo) para ilustrar a crítica politica ao regime monárquico de inícios do seculo XX.
A publicação é do jornal O Paródia do mês de Junho de 1901...


 

Medalha italiana 7º centenario da Morte (Prata)

 Uma outra versão (prateada) da medalha anterior que aqui apresentei comemorando o 7 centenário da morte de Santo Antonio